RIO DE JANEIRO (Reuters) - Em tom de crítica ao perfil estatizante do atual governo e ao modelo anterior, a candidata do PV à Presidência, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira que, se eleita, vai adotar a estratégia do "Estado necessário".
"Quero o Estado mobilizador, que é capaz de mobilizar o melhor de si, da sociedade, da academia. Esse é o Estado necessário. Nem o Estado máximo nem o Estado mínimo", disse.
Marina participou do Fórum Nacional promovido pelo Instituto de Altos Estudos ao lado do candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio. O deputado federal e candidato a vice, Michel Temer (PMDB), representou a candidata do PT, Dilma Rousseff. O tucano José Serra não mandou representantes.
Marina voltou a defender o aumento do investimento em educação. "Não há como mover os ponteiros da nossa sociedade se não formos capazes de produzir o conhecimento, a tecnologia e a inovação. Isso se dá pela educação", afirmou.
Plínio reclamou do tempo destinado a sua fala no evento, quase metade do concedido a Marina Silva, e empolgou a platéia formada por empresários, acadêmicos e políticos ao afirmar que, se eleito, vai acabar com o Senado Federal.
"Com todo respeito, os senadores não servem para nada. Eles só servem para manter as oligarquias tipo (José) Sarney", disse Plínio, sentado ao lado da senadora Marina Silva.
Ele criticou o perfil da economia brasileira ao afirmar que o país está mergulhando em um neo-colonialismo. Segundo ele, há uma carência de investimentos pesados e estruturais no Brasil e um estímulo à exportação de produtos primários.
"O país está pautado em quatro produtos primários de exportação: soja, carne, cana-de-açúcar e celulose", disse. "Isso é típico de período colonial. Estamos vivendo uma crise neocolonial", acrescentou.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
"Quero o Estado mobilizador, que é capaz de mobilizar o melhor de si, da sociedade, da academia. Esse é o Estado necessário. Nem o Estado máximo nem o Estado mínimo", disse.
Marina participou do Fórum Nacional promovido pelo Instituto de Altos Estudos ao lado do candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio. O deputado federal e candidato a vice, Michel Temer (PMDB), representou a candidata do PT, Dilma Rousseff. O tucano José Serra não mandou representantes.
Marina voltou a defender o aumento do investimento em educação. "Não há como mover os ponteiros da nossa sociedade se não formos capazes de produzir o conhecimento, a tecnologia e a inovação. Isso se dá pela educação", afirmou.
Plínio reclamou do tempo destinado a sua fala no evento, quase metade do concedido a Marina Silva, e empolgou a platéia formada por empresários, acadêmicos e políticos ao afirmar que, se eleito, vai acabar com o Senado Federal.
"Com todo respeito, os senadores não servem para nada. Eles só servem para manter as oligarquias tipo (José) Sarney", disse Plínio, sentado ao lado da senadora Marina Silva.
Ele criticou o perfil da economia brasileira ao afirmar que o país está mergulhando em um neo-colonialismo. Segundo ele, há uma carência de investimentos pesados e estruturais no Brasil e um estímulo à exportação de produtos primários.
"O país está pautado em quatro produtos primários de exportação: soja, carne, cana-de-açúcar e celulose", disse. "Isso é típico de período colonial. Estamos vivendo uma crise neocolonial", acrescentou.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
Fonte:http://g1.globo.com/politica/noticia/2010/08/marina-quer-estado-necessario-e-plinio-propoe-fim-do-senado.html
Aluno: Ademir Azzi Júnior
Aluno: Ademir Azzi Júnior
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